Daqui houve nome Portugal...
Esta região é atravessada pelo Douro, o rio mais caudaloso da Península, que corre ao nível do planalto da Meseta setentrional, mas começa a encaixar-se a partir de Zamora e rasga vertentes escarpadas ao longo do seu percurso transfronteiriço (as arribas do Douro).
Curiosamente, o Douro continua encaixado em todo o território português e encaixa-se mais de 70 m muito perto da sua foz, mostrando quão desacertada é a teoria de que os rios se comportam como jovens, vencendo grandes declives, na sua nascente e correm de forma preguiçosa, como velhos sem energia, junto à foz.
Talvez muita gente não saiba: o grande planalto de Castela a Velha, a Meseta setentrional, que o Douro percorre e onde recolhe boa parte dos seus afluentes já foi um imenso lago sem saída para o mar. Mas durante os últimos 3-4 milhões de anos, deu-se o soerguimento da superfície da Meseta, que hoje se situa a 700-800m e esse imenso lago foi "capturado" por um rio que começava perto do Porto e foi remontando, remontando, até capturar toda essa vasta rede de drenagem.
O carácter intrépido deste rio moldou muitas das paisagens desta região de Portugal, a começar pela paisagem urbana do Porto.
As colinas e as montanhas verdes do Minho contrastam com os planaltos e as montanhas de Trás-os-Montes. Trata-se de uma região que se organiza muito em função dos centros urbanos do litoral, mas que vive também do dinamismo crescente de algumas cidades, plenas de história e de património construído, que se situam mais no interior.
Esta região é atravessada pelo Douro, o rio mais caudaloso da Península, que corre ao nível do planalto da Meseta setentrional, mas começa a encaixar-se a partir de Zamora e rasga vertentes escarpadas ao longo do seu percurso transfronteiriço (as arribas do Douro).
Curiosamente, o Douro continua encaixado em todo o território português e encaixa-se mais de 70 m muito perto da sua foz, mostrando quão desacertada é a teoria de que os rios se comportam como jovens, vencendo grandes declives, na sua nascente e correm de forma preguiçosa, como velhos sem energia, junto à foz.
Talvez muita gente não saiba: o grande planalto de Castela a Velha, a Meseta setentrional, que o Douro percorre e onde recolhe boa parte dos seus afluentes já foi um imenso lago sem saída para o mar. Mas durante os últimos 3-4 milhões de anos, deu-se o soerguimento da superfície da Meseta, que hoje se situa a 700-800m e esse imenso lago foi "capturado" por um rio que começava perto do Porto e foi remontando, remontando, até capturar toda essa vasta rede de drenagem.
O carácter intrépido deste rio moldou muitas das paisagens desta região de Portugal, a começar pela paisagem urbana do Porto.
As colinas e as montanhas verdes do Minho contrastam com os planaltos e as montanhas de Trás-os-Montes. Trata-se de uma região que se organiza muito em função dos centros urbanos do litoral, mas que vive também do dinamismo crescente de algumas cidades, plenas de história e de património construído, que se situam mais no interior.
Legenda (comum aos diversos mapas)
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Ou use o seu telemóvel para ler o respectivo QR code |
Neste separador vamos apresentar 2 pdfs que ilustram áreas que conhecemos particularmente bem e que podem servir de guiões para as primeiras viagens no norte do país: o litoral entre Angeiras e Vila Chã e a geomorfologia do Porto e de Vila Nova de Gaia.
O litoral entre Angeiras e Vila Chã (clique para fazer download)
Geologia e Geomorfologia versus Arqueologia da cidade do Porto. A propósito do núcleo do Reservatório do Museu da cidade (clique para fazer download)